Era da Comunicação
Já conheceram alguém que se conheceu na internet? Com toda a certeza, algum dos nossos (poucos) leitores já se aventurou a tomar um café com alguém com quem só "falava" virtualmente". Vá lá, confessem! Aquela miúda com a foto gira na janela do MSN? Aquele rapaz com as palavras doces da sala de chat que frequentam ou onde entraram fatídicamente no dia que se cruzaram com ele?
Sinceramente, não achamos nada de tão aberrante, anormal ou imprevisível, principalmente numa altura em que o Mundo funciona à volta dos computadores, tudo de faz e diz por e-mail e consultamos sites com a mesma regularidade que abrimos a caixa de correio lá de casa (a verdadeira, aquela onde ainda é o carteiro que vai deixar as cartinhas!).
O que continuamos a achar curioso é que encontramos imensas pessoas que acham que conhecer pessoas pela internet é perigoso, arriscado e fruto de comportamentos impensados, irreflectidos ou até mesmo impulsivos. Pergunta: será mais perigoso que conhecer alguém num bar e telefonar no dia seguinte? Pergunta: será mais arriscado que haver algum estranho que nos ajude num momento de aflição e que até convidamos para um café ou um jantar, em gesto de agradecimento? Pergunta: será mais impulsivo do que ir atrás de alguém que apenas vimos de relance no meio de uma multidão? Pergunta: será menos impensado que todas as loucuras que fazemos com e pelas pessoas que já vimos "ao vivo"?
Com os movimentos que fazemos constantemente nas inúmeras "salas de estar" mundiais espalhadas pela web, não deverá começar a ser normal que aconteçam mais e mais situações em que o primeiro contacto entre duas pessoas teve como intermediário um qualquer ecrã, rato ou teclado espalhado pelo mundo?
Sinceramente, não achamos nada de tão aberrante, anormal ou imprevisível, principalmente numa altura em que o Mundo funciona à volta dos computadores, tudo de faz e diz por e-mail e consultamos sites com a mesma regularidade que abrimos a caixa de correio lá de casa (a verdadeira, aquela onde ainda é o carteiro que vai deixar as cartinhas!).
O que continuamos a achar curioso é que encontramos imensas pessoas que acham que conhecer pessoas pela internet é perigoso, arriscado e fruto de comportamentos impensados, irreflectidos ou até mesmo impulsivos. Pergunta: será mais perigoso que conhecer alguém num bar e telefonar no dia seguinte? Pergunta: será mais arriscado que haver algum estranho que nos ajude num momento de aflição e que até convidamos para um café ou um jantar, em gesto de agradecimento? Pergunta: será mais impulsivo do que ir atrás de alguém que apenas vimos de relance no meio de uma multidão? Pergunta: será menos impensado que todas as loucuras que fazemos com e pelas pessoas que já vimos "ao vivo"?
Com os movimentos que fazemos constantemente nas inúmeras "salas de estar" mundiais espalhadas pela web, não deverá começar a ser normal que aconteçam mais e mais situações em que o primeiro contacto entre duas pessoas teve como intermediário um qualquer ecrã, rato ou teclado espalhado pelo mundo?
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